Sabiam que há embalagens passivas?
Na minha primeira missão de começar a "desembalar" a comida que consumimos cá em casa, reparei que as bolachas que os meus filhos levavam para os lanches, na escola, eram sistematicamente daquelas em embalagens individuais, de 4 ou 5 unidades, que vêm numa embalagem maior, de plástico, e, por vezes, ainda numa outra, de cartão (lembram aquelas bonequinhas russas, que cabem uma dentro da outra, dentro da outra, para chegar ao fim com uma boneca minúscula...). Vamos chamar-lhes embalagens passivas, porque não têm um papel activo, estão lá só, paradinhas, a fazer número.
Não me interpretem mal! Eu acho que as embalagens desempenham uma importante função de protecção dos produtos, tanto que muitos alimentos têm embalagem "incorporada" (a casca das frutas e legumes, por exemplo, é uma espécie de embalagem natural), mas o problema é que as embalagens "artificiais" banalizaram-se tanto, que deixaram de servir as suas funções de conter e proteger o produto, para servir outras, comerciais, como tornar o produto mais atraente e induzir à compra.
Li, já não sei onde, um investigador do Instituto de Embalagem da Suécia citar uma pesquisa na qual se detectou que uma pessoa manuseia uma média de 22 embalagens diariamente!
Ó filhotes, vamos lá pensar nisto com a cabeça no lugar! Sim, conjuntos individuais de snacks são muito convenientes para transportar para fora de casa, mas não podem ser uma opção constante, quando vêm com tanto desperdício de matérias-primas!
Para tudo na vida há solução e esta deve ser uma das mais simples: abolimos as bolachas em embalagens e começámos a alternar os lanches entre uma peça de fruta (bananas, pêras e maçãs são igualmente prácticas de transportar e de comer) e bolachinhas feitas em casa, acondicionadas em caixinhas reutilizáveis, que têm a vantagem adicional de sabermos exactamente os ingredientes da sua composição.
Estas são de aveia e nozes* e são das nossas preferidas, mas receitas há muitas e não é preciso ser um mestre pasteleiro para fazer umas bolachas saborosas!
*Bolachas de aveia e nozes
Aqueçam o forno a 180ºC.
Numa taça, juntem 1 chávena de farinha, 1 chávena de flocos de aveia, nozes partidas (q.b.) e 3/4 de chávena de açúcar (nós colocamos meia medida de açúcar refinado e o restante de açúcar de cana ou mascavado).
Noutra taça, batam 1 ovo grande com uma colher de chá de essência de baunilha. Depois, juntem 125 gramas de manteiga amolecida e incorporem o conteúdo da taça dos ingredientes secos, misturando.
Coloquem um tapete de silicone reutilizável para bolachas no tabuleiro do forno. Façam bolinhas do tamanho de nozes e disponham sobre o tapete, pressionando ligeiramente as bolinhas.
Vai ao forno por 10 a 12 minutos, até as bolachas estarem douradas.
Este desafio tem sido fonte de grande reflexão e aprendizagem, é o que vos digo!
Beijinhos da vossa Graciete
Não me interpretem mal! Eu acho que as embalagens desempenham uma importante função de protecção dos produtos, tanto que muitos alimentos têm embalagem "incorporada" (a casca das frutas e legumes, por exemplo, é uma espécie de embalagem natural), mas o problema é que as embalagens "artificiais" banalizaram-se tanto, que deixaram de servir as suas funções de conter e proteger o produto, para servir outras, comerciais, como tornar o produto mais atraente e induzir à compra.
Li, já não sei onde, um investigador do Instituto de Embalagem da Suécia citar uma pesquisa na qual se detectou que uma pessoa manuseia uma média de 22 embalagens diariamente!
Ó filhotes, vamos lá pensar nisto com a cabeça no lugar! Sim, conjuntos individuais de snacks são muito convenientes para transportar para fora de casa, mas não podem ser uma opção constante, quando vêm com tanto desperdício de matérias-primas!
Para tudo na vida há solução e esta deve ser uma das mais simples: abolimos as bolachas em embalagens e começámos a alternar os lanches entre uma peça de fruta (bananas, pêras e maçãs são igualmente prácticas de transportar e de comer) e bolachinhas feitas em casa, acondicionadas em caixinhas reutilizáveis, que têm a vantagem adicional de sabermos exactamente os ingredientes da sua composição.
Estas são de aveia e nozes* e são das nossas preferidas, mas receitas há muitas e não é preciso ser um mestre pasteleiro para fazer umas bolachas saborosas!
*Bolachas de aveia e nozes
Aqueçam o forno a 180ºC.
Numa taça, juntem 1 chávena de farinha, 1 chávena de flocos de aveia, nozes partidas (q.b.) e 3/4 de chávena de açúcar (nós colocamos meia medida de açúcar refinado e o restante de açúcar de cana ou mascavado).
Noutra taça, batam 1 ovo grande com uma colher de chá de essência de baunilha. Depois, juntem 125 gramas de manteiga amolecida e incorporem o conteúdo da taça dos ingredientes secos, misturando.
Coloquem um tapete de silicone reutilizável para bolachas no tabuleiro do forno. Façam bolinhas do tamanho de nozes e disponham sobre o tapete, pressionando ligeiramente as bolinhas.
Vai ao forno por 10 a 12 minutos, até as bolachas estarem douradas.
Este desafio tem sido fonte de grande reflexão e aprendizagem, é o que vos digo!
Beijinhos da vossa Graciete
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